O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, anunciou, quinta-feira, 13 de Agosto de 2020, na província do Niassa que serão construídos em todas as províncias aterros para o tratamento dos resíduos sólidos, no âmbito das várias medidas de gestão ambiental em curso no país.
“Gostaríamos de usar este espaço para anunciar que o governo, através do Ministério da Terra e Ambiente, irá desenvolver a iniciativa presidencial de construção de infra-estruturas ou seja, aterros controlados de gestão de resíduos sólidos, sendo, neste primeira fase, um aterro por cada província. É pouco, mas ainda não há nada. Nós estamos para começar já, aterros cientificamente aprovados”, frisou.
Segundo o Presidente Nyusi, com a iniciativa pretende-se galvanizar o processo que visa reduzir a crescente exposição e gestão desregrada dos resíduos sólidos no país.
O timoneiro da nação recordou que as mudanças climáticas no país têm estado a evoluir, caracterizando-se pelo aumento da frequência e magnitude dos eventos extremos, tais como secas, cheias, ciclones entre outros fenómenos que afectam diferentes regiões do país.
O Presidente da República deu exemplo dos recentes ciclones Idai e kenneth, que causaram vários danos humanos, infra-estruturais e ambientais, afectando também o ecossistema.
Para o Chefe do Estado, estes fenómenos têm afectado os resultados dos esforços tendentes a promover o desenvolvimento sustentável. Neste contexto, chamou à atenção para encarar-se, em conjunto, os impactos negativos das mudanças climáticas em toda a sua magnitude.
“A mitigação dos impactos das mudanças climáticas é dever de toda a sociedade”, defendeu o Presidente, apontando algumas das acções em curso nesse sentido em diferentes regiões do país que se centram, essencialmente, na melhoria das condições sócio-económicas das comunidades urbanas e rurais, resiliência costeira entre outras.
O estadista moçambicano referiu-se a uma série de acções levadas a cabo pelo Governo nesta área do meio ambiente, que incluem a revisão da legislação para o banimento do uso do saco de plástico e elaboração do primeiro plano nacional de desenvolvimento territorial.