As mudanças climáticas devem ser abordadas de maneira coordenada, integrada e coerente por vários sectores a todos os níveis, pois constituem não só um problema ambiental e de desenvolvimento, mas também, uma emergência humanitária, sobretudo em países em desenvolvimento.
“Não é possível promover um desenvolvimento sustentável, muito menos responder aos desafios da actualidade sem uma acção firme e inovadora na adaptação às mudanças climáticas.”
A constatação é do Vice-Ministro da Terra e Ambiente, Fernando Bemane de Sousa, que falava esta quarta-feira, 13 de Julho, em Maputo, na reunião de negócios, subordinado ao tema “Mudanças climáticas e desenvolvimento: Que desafios para Moçambique?”
Segundo o Vice-Ministro, o governo reconhece que lidar com os impactos negativos decorrentes das mudanças climáticas é um imperativo, por isso, estão a ser implementados instrumentos de carácter estratégico para assegurar a integração das mudanças climáticas na planificação, bem como promover acções multissectoriais para um desenvolvimento equilibrado, incluindo assistência humanitária às populações das regiões afectadas.
Das medidas tomadas, o dirigente destacou a implementação da Estratégia Nacional de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas e dos Planos Locais de Adaptação (PLA).
A implementação dos PLA visa reduzir a vulnerabilidade das comunidades, da economia e das infra-estruturas aos riscos climáticos e às calamidades naturais e antopogénicas.
O evento foi organizado pela Cervejas de Moçambique (CDM) em parceria com o Ministério da Terra e Ambiente (MTA), Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e Associação dos Produtores e Importadores de Bebicas Alcóolicas (apiba).