A Ministra da Terra e Ambiente de Moçambique, Ivete Joaquim Maibaze, e o Ministro do Ambiente e Acção Climática de Portugal, João Pedro Matos Fernandes, mantiveram esta tarde, 16, um encontro bilateral, visando estreitar a cooperação entre os dois países e trocar experiências na área do ambiente.
Os dois dirigentes passaram em revista as acções de cooperação em curso entre os dois estados e com impacto directo na melhoria das condições de vida das comunidades rurais e na gestão ambiental.
O encontro foi também marcado por um momento de assinatura pelo Director- Geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), Mateus Mutemba, e a Directora do Fundo do Ambiente de Portugal, Alexandra de Carvalho, de dois Protocolos que estabelecem a colaboração técnica e financeira, no âmbito do Programa Estratégico de Cooperação Bilateral em vigor.
O primeiro Protocolo prevê a disponibilização de um financiamento de 150 mil Euros (Cento e cinquenta mil Euros), valor a ser aplicado no reforço da capacidade técnica da Reserva Especial de Maputo (REM) na implementação do seu Plano de Maneio, restabelecimento dos processos ecológicos da bacia do rio Futi e regeneração de espécies florestais nativas. O segundo, que também prevê desembolsar uma quantia igual, visa a restauração dos mangais da Reserva Nacional de Marromeu.
A Ministra Moçambicana da Terra e Ambiente garantiu que o financiamento vai reforçar a capacidade de intervenção quer na Reserva Especial de Maputo, quer na Reserva Nacional de Marromeu, contribuindo para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, no que diz respeito ao combate às alterações climáticas, bem como à protecção, restauração e promoção do uso sustentável dos ecossistemas terrestres.
Por seu turno, o Ministro Português do Ambiente e Acção Climática, referiu que dos 11.5 milhões de Euros destinados ao Fundo Ambiental, nos últimos quatro anos, Moçambique beneficiou de 1.8 milhões de Euros, através de iniciativas ambientais, que incluem o abastecimento de água potável e apoio a grupos mais vulneráveis. Revelou ainda que, Portugal está satisfeito com o rigor e o grau de implementação dos projectos, por isso a ambição é duplicar o valor dos investimentos a serem feitos nos próximos quatro anos.
